sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MEDO


cedo
o receio
sinto
que nego
olho
não vejo
escuta
de cego 
clara 
que raio
nua
me deixo
cheiro
de tudo
fino
de medo
rasgo
que quebro
prumo 
de meio
salto
do nada
perco
o veio
cruz
na espada
penso
desejo
morte 
me afaga
cala 
em cheio
sorte
afasta
meu devaneio...

Flavia D'Angelo

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