quinta-feira, 12 de março de 2015


pele trocada. desidrato resquícios que líquidos língua molhou debridando tão fundo pedaços só meus. carne que dilacerada em passado curada de tempo, dialisada por dentro o sujo impuro que me permiti...nas veias circulam sangue com sede do novo. limpa do que corroia, entrego o corpo em saliva que bebo contida de vida em você...afogo-me toda em gozo

Flavia D'Angelo

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