sábado, 7 de março de 2015


refaço pedaços que em tua viagem me vi naufragar. guardei como resto tesouros de mistérios sem pesar. horas exaustas, em portos vazios me fiz atracar. mas cria em deuses, rogando mil vezes, ulisses vestiu-me em força que lua tomando-me roupa que pra ti vestia, cobriu-me o corpo de manto que santo em coragem jorge trazia. sorriu ao ver-me tão pura que sua brancura me refletia. ondas em curto balanço na terra me jogam em regogizo. o barco que me navegava, sem redes e nem mais amarras fincava na praia então esquecido. e piso tão fortes pegadas, deixando as marcas pro resto de tudo. a imensidão que enfrento vem cheia por dentro. futuro agarro e nele encaro o prêmio que trago...agora flutuo meu mundo

Flavia D'Angelo

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