sábado, 7 de março de 2015


tira
corta da mente o que hoje me sentes
em horas presentes que ponteiros persistem iludir
passado enterrado que túmulo guardado não faz existir
os vícios usados, o sexo rasgado nas fantasias que me fez vestir
não mais exaltam sentido que em falso mergulho raso vivi
submergida em realidade te rogo em prece: esquece
e por caridade, despeço saudade do que te fiz sentir
nem alma ou corpo afogo de novo presença em ti
humilhas carinho,
pisa respeito de toda aquela que bem lhe quer
e nessa procura, de cama em cama flutuas
sem chão firmar nenhum coração
e no seu vazio
perdoo-te...por fim

Flavia D'Angelo

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